A Malásia está a tornar-se rapidamente o novo destino favorito da Ásia, ultrapassando a Tailândia em termos de crescimento turístico. Descubra quais as melhores cidades e ilhas para visitar, um roteiro pronto para 7 a 12 dias, informações sobre a melhor altura para visitar, orçamento de viagem e dicas para a sua primeira visita ao país

Durante anos, a Tailândia tem sido um íman inegável para os viajantes, de Banguecoque e Phuket a Pattaya, que agora ressurge como um destino familiar. No entanto, o mapa turístico da Ásia está a mudar rapidamente. No horizonte, surge um país que está imperceptivelmente, mas rapidamente, a conquistar o primeiro lugar: a Malásia.

Há alguns anos, era chamada de "joia escondida", sendo agora um dos destinos mais promissores da região. E os números confirmam-no: em 2026, a Malásia espera mais de 47 milhões de turistas, incluindo cidadãos do Quirguistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Canadá, enquanto a Tailândia prevê cerca de 33 milhões em 2025. Se a tendência se mantiver, pela primeira vez numa década, o rei do turismo do Sudeste Asiático poderá ter um concorrente.

Leia mais sobre a Malásia como a nova joia turística do Sudeste Asiático neste artigo.

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Qual é o fenómeno da Malásia como pérola turística da Ásia?

- Cultura e hospitalidade

Aqui, as tradições malaia, chinesa e indiana entrelaçam-se harmoniosamente – na cozinha, na arquitetura e nas pessoas. A atmosfera do país é acolhedora e amigável, e o turismo é muito mais acessível do que em muitos países vizinhos.

- Praias ainda não exploradas pelo turismo de massas

A Malásia possui dezenas de ilhas que permanecem pouco conhecidas pelo turismo de massas. Entre elas, destaca-se Sabah – um destino frequentemente comparado a Bali antes da sua explosão de popularidade.

Selvas tropicais, recifes de coral, praias virgens – e tudo isto acessível por voos diretos das principais cidades asiáticas.

- O equilíbrio entre metrópole e natureza

A capital, Kuala Lumpur, é um gigantesco centro urbano com centros comerciais, mercados noturnos, bares em esplanadas e uma das melhores cenas gastronómicas do Sudeste Asiático. A apenas 30 minutos da cidade, encontram-se as Batu Caves, um centro espiritual hindu com entrada gratuita.

272 degraus coloridos levam a uma enorme gruta natural, onde os turistas podem viver o país de uma forma completamente diferente.

Porque é que a Malásia se tornou a nova pérola turística da Ásia?

A maioria dos visitantes do país são residentes em Singapura, Indonésia, Tailândia e Austrália.

Os singapurenses viajam para a Malásia aos fins de semana e para "tours de cerveja", enquanto os jovens australianos viajam com mochilas e um orçamento limitado.

Mas os voos diretos dos EUA e da Europa ainda são limitados, e este poderá ser o principal fator limitante para a liderança absoluta em 2026.

Se a tendência de crescimento se mantiver, a Malásia poderá tornar-se o novo "número um" da Ásia, enquanto a Tailândia recupera da concorrência.

Onde ir na Malásia: principais cidades e ilhas para uma primeira viagem?

Kuala Lumpur – o ritmo de uma metrópole

A capital da Malásia, Kuala Lumpur, é uma mistura de aromas árabes, lanternas chinesas, especiarias indianas e arranha-céus modernos. É fácil gastar pouco aqui, mas sentir-se no centro de um grande mundo.

Para tornar a sua viagem o mais completa possível, não deixe de subir às Torres Petronas ou, pelo menos, de as admirar a partir do Parque KLCC ao entardecer. Batu Caves – um templo atmosférico acessível por 272 degraus coloridos. Passeie por Chinatown e experimente Nasi Lemak ou Satay diretamente na rua. À noite, um cocktail numa esplanada com vista para a cidade iluminada.

Para quem é: quem adora grandes cidades, compras, gastronomia e vida noturna.

Georgetown (Penang) – a capital gastronómica da Malásia

Centro histórico da Malásia, Património Mundial da UNESCO, onde edifícios coloniais, arte de rua e uma mistura de culturas criam a atmosfera de uma cidade costeira tranquila e acolhedora. Enquanto aqui estiver, não deixe de percorrer um dos percursos de arte e também de encontrar os murais mais famosos – “Crianças de Bicicleta” e outros.

Mercados de comida noturna: Comida de rua de Penang – imperdível para os gourmets. Forte Cornwallis + orla + uma brisa suave do oceano na hora dourada.

Para quem é: Quem viaja em busca de atmosfera, gastronomia, história e locais criativos.

Malaca – um conto de fadas colonial para um fim de semana

Uma cidade portuária de arquitetura portuguesa e holandesa. Uma noite aqui é sinónimo de barcos no rio, lanternas, música e a sensação de estar numa pequena Ásia europeia.

O que ver: Praça Holandesa – uma praça vermelha, o principal cartão postal, Jonker Walk – um mercado de rua com pato assado, sobremesas de coco e bancas vintage, um cruzeiro ao pôr-do-sol no rio Malaca.

Para quem é: Românticos, famílias e quem adora ruas históricas sem pressas.

Sabah – selva, praias selvagens e mergulho de classe mundial

Sabah – a Malásia que ainda não se tornou um destino turístico massivo. Aqui pode ver orangotangos na natureza, mergulhar em recifes de coral e sentir-se como um explorador. O que fazer: mergulho e snorkeling em Sipadan – um dos melhores pontos do mundo, trilhos na floresta tropical, observação de tartarugas marinhas e raias manta.

Para quem: para quem procura natureza, silêncio e atividades ao ar livre.

Langkawi – a opção de praia mais conveniente

Mais acessível em termos de transportes, mas ainda sem as multidões, aqui os amanheceres são dourados e as noites – perfeitas para um cocktail à beira-mar. Não deixe de visitar a Skybridge e o teleférico com vistas panorâmicas para a selva.

Para quem: para o primeiro contacto com as ilhas, um equilíbrio entre a natureza e os serviços.

Perhentian – como a Tailândia de há 20 anos

Aqui não há grandes resorts – apenas praias, bungalows de madeira, escolas de mergulho e a vida ao ritmo das ondas. Esta é uma ilha para quem pretende um verdadeiro "reboot".

Para quem: românticos, viajantes com orçamento limitado, fãs de snorkeling.

Tioman – um detox digital completo

Pouca gente, muito oceano e natureza intocada. Ideal para uma semana de silêncio, leitura e encontros com a vida selvagem.

Para quem: solidão, viagens sem pressas, cura do sistema nervoso.

Qual é a melhor altura para viajar para a Malásia?

- Costa leste (Perhentian, Tioman, Sabah) – melhor de abril a setembro.

- Langkawi e Penang – agradáveis ​​durante todo o ano, mas melhores de novembro a março.

- Kuala Lumpur – adequada em qualquer estação.

Importante! A Malásia é tropical, pelo que a chuva é sempre possível, mas é uma chuva quente, não um "apocalipse sazonal".

Orçamento de viagem aproximado (1 pessoa / 10 dias)

- Voos Europa - Kuala Lumpur: ~ 500-900 €.

- Alojamento (hotéis/apartamentos): ~ 20-70 €/dia.

- Transporte entre cidades: ~ 10-40 €

- Alimentação: comida de rua – 8-20 €/dia, restaurantes – 25-40 €/dia.

- Ilhas/excursões/mergulho: ~ 30-200 € dependendo da atividade

Em média, uma viagem completa pode custar entre 600 e 1200 € por pessoa, se optar por um formato confortável, mas sem luxo.

Basta visitar Kuala Lumpur uma vez, passear pelos mercados noturnos, subir às Grutas de Batu e tomar um café no terraço com vista para as Torres Petronas – e a questão parece estar resolvida.

A Malásia ainda não está saturada de turistas, preserva a sua natureza, tem preços acessíveis e oferece a mesma diversidade pela qual a Tailândia é amada.

Não nos surpreenderia se, daqui a um ou dois anos, o mapa das férias no Instagram na Ásia mudasse para sempre.

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Foto – Freepik

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