O Governo chinês está a introduzir um regime de isenção de vistos para 11 países europeus, a fim de revitalizar a indústria do turismo. A Polónia juntou-se a esta lista em 1 de julho. Mais informações sobre a isenção de visto para a China

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A partir do início de 2024, a China introduzirá um regime faseado de isenção de vistos com 11 países europeus e a Malásia. A medida tem por objetivo incentivar mais pessoas a visitar a China para fins comerciais e turísticos, bem como facilitar os intercâmbios entre cidadãos chineses e estrangeiros.

Os cidadãos da Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Hungria, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Espanha, Suíça e Reino Unido poderão entrar na China sem visto até ao final do próximo ano. A Polónia juntar-se-á a esta lista em 1 de julho.

O objetivo desta medida é "promover o desenvolvimento de alta qualidade dos intercâmbios de pessoal chinês e estrangeiro e a abertura de alto nível ao mundo exterior", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning, num briefing em novembro. A isenção de visto será concedida por um período máximo de 15 dias, no âmbito de um programa experimental.

Restabelecimento dos fluxos turísticos para a China

Durante quase três anos, as rigorosas medidas de quarentena na China, que incluíam a quarentena obrigatória para todas as pessoas que chegavam ao país, desencorajaram muitos turistas de visitar o país. As restrições foram levantadas no início do ano passado, mas as viagens internacionais ainda não regressaram aos níveis anteriores à quarentena. 

A China costumava permitir a entrada sem visto de cidadãos do Brunei, do Japão e de Singapura, mas deixou de o fazer após o surto de COVID-19. Em julho, foi restabelecida a isenção de vistos para o Brunei e Singapura, mas não para o Japão.

Em 2023, a China registou cerca de 35,5 milhões de entradas e saídas de estrangeiros, uma redução significativa em relação aos 97,7 milhões registados em 2019. O governo está empenhado em atrair investimento estrangeiro para impulsionar a economia, pelo que os empresários estão a participar em feiras e reuniões comerciais, incluindo Elon Musk da Tesla e Tim Cook da Apple. No entanto, os turistas estrangeiros ainda raramente visitam o país em comparação com o período pré-pandémico.

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Facilitar as viagens dos cidadãos da UE para a China

No ano passado, registou-se um aumento do interesse dos europeus pela China como destino turístico. De acordo com o Trip.com, o número total de reservas da Europa para a China aumentou 663% em relação a 2022 e quase 29% em relação a 2019. O Reino Unido e a Alemanha estão entre as 10 principais fontes de turistas que chegam à China.

Xangai continua a ser o destino mais popular entre os europeus devido à sua combinação de modernidade e tradição. Pequim, Guangzhou e Shenzhen também são populares. Sanya, uma cidade costeira na ilha de Hainan, e Chengdu, a capital da província de Sichuan, estão a emergir como novos destinos atractivos.

A China continua a incentivar o turismo recetivo através da promoção de atracções culturais e históricas em parceria com a Trip.com. O país está também a melhorar as suas infra-estruturas turísticas, investindo em tecnologia, guias e sistemas de pagamento eletrónico.

Anteriormente, informámos que, para impulsionar o turismo e as relações internacionais, o governo chinês planeia alargar a isenção de vistos a 11 países europeus até ao final de 2025. Leia mais sobre os países a partir dos quais os turistas podem viajar para a China sem visto.

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