China lança novo visto K para jovens cientistas e talentos técnicos. Descubra o que esta iniciativa envolve, quais os requisitos, benefícios e como afetará a competição global por talentos

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A partir de 1 de outubro de 2025, a China vai introduzir oficialmente uma nova categoria de visto, o visto K, para jovens cientistas e técnicos estrangeiros. A iniciativa faz parte da estratégia mais ampla do país para atrair trabalhadores qualificados nas áreas da ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM), o que ajudará a desenvolver o ecossistema de inovação do país e a impulsionar a competitividade global da China. Eis tudo o que sabemos sobre o novo visto K da China.

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O que significa o novo visto K na China?

O visto K foi criado para aqueles que estão nas fases iniciais da sua carreira, mas têm potencial para fazer contribuições significativas para a ciência e a tecnologia. Principais características:

- Âmbito: Os titulares podem participar em investigação científica, programas educativos, projetos empreendedores e intercâmbios culturais e tecnológicos. Isto cria amplas oportunidades de colaboração com universidades, laboratórios de investigação e empresas tecnológicas chinesas.

- Requisitos para o Visto K da China: Os candidatos devem possuir um diploma de licenciatura ou superior em áreas STEM ou estar envolvidos em atividades de investigação em instituições académicas relevantes. Esta categoria está aberta a licenciados universitários, estudantes de pós-graduação, jovens cientistas e técnicos que já demonstraram potencial para a inovação.

- Vantagens do novo visto para jovens cientistas: O visto K oferece maior flexibilidade em comparação com outros tipos de visto. Os titulares podem fazer múltiplas entradas, permanecer no país por um longo período e também obter um processo de pedido simplificado, sem a necessidade de um empregador existente no momento do pedido.

Porque é que o novo visto K é importante para a China?

As prioridades estratégicas da China enfatizam a importância da ciência e da inovação para o desenvolvimento económico. As principais áreas incluem a inteligência artificial, a computação quântica, a biotecnologia, a energia verde, a robótica e outras áreas promissoras. O visto K visa atrair jovens talentos para estas indústrias, permitindo ao país:

- reduzir as barreiras para os estrangeiros qualificados;

- reforçar a cooperação científica e tecnológica internacional;

- apoiar centros regionais de inovação, não se limitando às grandes cidades como Pequim ou Xangai;

- estabelecer relações de longo prazo com jovens profissionais em fase inicial das suas carreiras.

Diferenças entre o novo visto K e outros tipos de visto

Ao contrário dos vistos tradicionais de trabalho ou de investigação, o visto K não exige a presença de um empregador ou organização convidada no momento do pedido. Isto torna-o atraente para:

- licenciados que ainda não têm ofertas de emprego;

- investigadores independentes interessados em colaborar com laboratórios chineses;

- empreendedores e startups que pretendam explorar oportunidades de negócio na China.

O visto permite também arranjos de estadia mais flexíveis, incluindo a participação em programas educativos de curta duração, estágios e conferências científicas.

Como é que o novo visto K vai mudar o mercado chinês?

A competição global por jovens talentos científicos e tecnológicos está a intensificar-se. Os países que procuram manter a sua liderança tecnológica estão a atrair ativamente especialistas qualificados. Ao introduzir o visto K, a China demonstra a sua disponibilidade para abrir as portas ao talento internacional, sinalizando abertura e pensamento estratégico face à competição global. No entanto, não nos devemos esquecer dos possíveis desafios ao longo do caminho:

- Definir os conceitos de "jovem" e "talento": é importante garantir que os critérios não excluem candidatos promissores com percursos de carreira fora do padrão.

- Integração e retenção: obter um visto é apenas o primeiro passo. Para que a China maximize o seu impacto, é necessário criar condições para a integração social e profissional dos especialistas estrangeiros.

- Equilibrar segurança e abertura: os campos científico e tecnológico são frequentemente sensíveis, pelo que é importante gerir adequadamente as questões de propriedade intelectual e segurança.

- Eficiência no processamento dos pedidos: mesmo condições simplificadas podem ser inúteis se a burocracia dificultar o processamento rápido e transparente dos vistos.

O visto K não é apenas mais uma categoria no sistema de imigração chinês. É uma ferramenta estratégica na competição por talentos globais, visando atrair profissionais jovens, qualificados e promissores na área da ciência e tecnologia. Reduz os limites de entrada, oferece condições flexíveis de permanência e abre amplas oportunidades para o intercâmbio internacional e o empreendedorismo.

A implementação bem-sucedida desta iniciativa poderá tornar a China mais atrativa para a próxima geração de investigadores, inventores e empreendedores, além de fortalecer os ecossistemas de inovação do país. No entanto, a principal tarefa será garantir apoio, integração e condições eficazes para a retenção destes talentos, para que possam contribuir de forma real para o desenvolvimento da ciência e tecnologia na China.

Se planeia aproveitar as novas oportunidades abertas pelo visto K, vale a pena consultar um advogado de imigração com antecedência.

Os especialistas irão ajudá-lo a avaliar as suas hipóteses, reunir os documentos necessários e protocolar o pedido corretamente – sem atrasos e erros desnecessários.

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Lembre-se! Em 2025, a China permitiu a entrada sem visto durante 30 dias a cidadãos de 74 países. Já informamos quem é elegível para entrar, quais os documentos necessários e o que fazer se o seu país não estiver na lista.