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11 erros financeiros a evitar quando se muda para o estrangeiro

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11 erros financeiros a evitar quando se muda para o estrangeiro

Quando se muda para outro país, é necessário manter a situação financeira sob controlo. Muitas vezes, os expatriados estão entusiasmados com o planeamento de tudo para a vida num novo país, mas falham quando se trata de organizar as suas finanças. Compilámos os erros financeiros mais comuns que os expatriados devem evitar quando se mudam para o estrangeiro

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Mudar-se para o estrangeiro é uma aventura emocionante que dá a cada expatriado novas perspectivas, oportunidades e experiências. Normalmente, antes de viajar, as pessoas planeiam em pormenor tudo o que está relacionado com o futuro país de residência, mas muitas vezes esquecem-se da componente mais importante - as finanças.

Quer se vá mudar para o estrangeiro para um novo emprego ou para se reformar, é necessário manter as finanças sob controlo. Para que não seja vítima de uma má preparação financeira, elaborámos uma lista dos 11 erros financeiros mais comuns dos expatriados que pode cometer quando se muda para o estrangeiro e dicas úteis para os evitar. Vamos continuar a falar.


Erro 1 - A incompreensão dos funcionários fiscais é obrigatória


A falta de conhecimento sobre o procedimento de tributação dos rendimentos e dos bens dos expatriados no novo país e no país de origem é um dos erros mais comuns quando se planeia uma mudança para o estrangeiro. Dependendo da situação, pode pagar mais impostos ou ser penalizado por não os pagar.

Dica: Consulte um profissional qualificado em matéria fiscal para compreender as suas obrigações fiscais e planear os seus pagamentos.


Erro 2 - Não ter em conta os custos excessivos


Mudar-se para o estrangeiro é um acontecimento bastante dispendioso, mas, por vezes, os expatriados não têm isso em conta quando planeiam uma mudança de residência. Os vistos, a preparação dos documentos de autorização, os honorários de advogados e os custos de transporte são normalmente os mais dispendiosos.

Conselho: Avalie a sua situação e determine quais as despesas que o esperam durante as primeiras semanas no seu novo país.

Os especialistas aconselham a ter dinheiro suficiente para 3-6 meses de vida num novo país antes de se mudar.


Erro 3 - Não prever a diferença nas taxas de câmbio


Dependendo do seu país de origem e do seu destino final, o seu novo custo de vida pode aumentar ou diminuir. Além disso, a taxa de câmbio afecta a transferência de riqueza da Pátria para um novo país.

Sugestão: quando der o primeiro passo, não se esqueça de ter em conta as taxas de câmbio. É preferível transferir bens com a ajuda de um serviço especial de transferência de dinheiro.


Erro 4 - Não poupar para a reforma


Infelizmente, é muito frequente os expatriados não pensarem em planear o seu orçamento para a reforma. Muitos dependem dos planos de reforma patrocinados pela sua entidade patronal, mas esse dinheiro pode não ser suficiente. Outros negligenciam a contribuição para os sistemas de pensões do seu país, o que pode mais tarde afetar o seu direito às prestações.

Dica: Considere as suas opções de reforma e construa uma carteira diversificada em conformidade.


Erro 5 - Não considerar possíveis riscos para os activos e não os proteger


É um erro muito comum os expatriados não protegerem os seus activos contra as flutuações cambiais, a inflação, a instabilidade política e os litígios.

Dica: quando planear uma mudança para o estrangeiro, não se esqueça de ter em conta as alterações da taxa de câmbio e do nível de inflação, que podem reduzir o seu poder de compra, e não se esqueça de prestar atenção aos riscos políticos e jurídicos que podem afetar os seus direitos de propriedade, herança e outros bens. É muito melhor diversificar o seu património entre moedas, jurisdições e classes de activos, e procurar aconselhamento profissional sobre a forma de proteger o seu capital antes de se mudar.


Erro 6 - Falta de uma apólice de seguro


Muitas vezes, os expatriados esquecem-se de subscrever uma apólice de seguro de saúde, mas este documento é uma componente importante da mudança.

Dica: certifique-se de que tem uma apólice de seguro de saúde que oferece uma cobertura adequada à sua idade e às suas necessidades médicas. Alguns planos oferecem cobertura mundial, o que é ótimo se planeia viajar muito como expatriado. Outras apólices de seguro de saúde estabelecem preços separados para determinadas regiões.


Erro 7 - Falta de orçamento para imprevistos


Um erro comum entre os expatriados é não ter um orçamento separado para o caso de uma emergência ou de despesas inesperadas. Quando se vive no estrangeiro, podem ocorrer vários problemas - problemas de saúde, acidentes, catástrofes naturais, roubo ou perda de rendimentos, pelo que é melhor estar preparado para eles.

Dica: faça um fundo que seja suficiente para, pelo menos, seis meses das suas despesas de subsistência no país de acolhimento.


Erro 8 - Não monitorizar a relevância dos documentos financeiros


Os documentos financeiros devem ser actualizados regularmente. Um expatriado deve manter um registo dos seus rendimentos, despesas, impostos, investimentos e activos em diferentes países. Também é necessário atualizar o testamento, a procuração, as designações de beneficiários e outros documentos legais.

Dica: reveja os seus documentos financeiros pelo menos uma vez por ano ou sempre que haja alterações significativas nas suas circunstâncias de vida.


Erro 9 - Não procurar ajuda de especialistas qualificados


Infelizmente, é muito frequente os expatriados recusarem-se a procurar ajuda de especialistas, mesmo quando precisam dela. Planear corretamente o seu orçamento pode ser bastante difícil, especialmente quando tem de lidar com vários sistemas fiscais, moedas, regulamentos e culturas.

Dica: se necessário, não deixe de procurar aconselhamento junto de profissionais qualificados e experientes que o ajudarão no processo de planeamento financeiro.


Erro 10 - Encerrar todas as contas de crédito de uma só vez


Uma parte importante da mudança é o encerramento das contas de crédito no país de origem. No entanto, não é recomendável encerrar todas as contas de uma só vez, pois isso pode prejudicar o seu historial de crédito.

Também é importante informar o banco sobre a sua mudança, caso pretenda utilizar alguma das contas no estrangeiro. Desta forma, o banco não considerará o pagamento noutro país como uma atividade suspeita e não suspenderá o seu cartão, o que pode impedi-lo de gastar quando estiver num novo local.

Dica: Não feche todas as suas contas, porque se um dia decidir voltar, já terá crédito estabelecido.


Erro 11 - Não planear o processo de transferência da pensão


Os expatriados que planeiam reformar-se no estrangeiro devem saber que alguns países impõem certas restrições e têm determinados pré-requisitos para o pagamento de uma pensão. Por exemplo, se se mudar dos Estados Unidos da América, os seus benefícios sociais não serão acumulados se viver na Ucrânia, Geórgia ou Cuba.

Dica: informe-se sobre a forma como a mudança para o estrangeiro pode afetar o pagamento da sua pensão. O conhecimento das restrições ajudá-lo-á a planear melhor a sua reforma noutro país.


Compreender todos os pormenores da parte financeira da mudança pode ser bastante difícil. No entanto, se tiver em conta os possíveis erros e fizer tudo corretamente, pode obter grandes lucros.


Para garantir uma mudança segura para um novo país, aconselho-o a contactar um especialista. Os meus colegas, especialistas qualificados com formação jurídica, ajudá-lo-ão a evitar situações desagradáveis durante a migração.





Daria Rogova, Directora de Seguros da Visit World


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