Sonha com uma bela casa à beira-mar, está a planear uma mudança ou reforma para a UE ou decidiu fazer um investimento rentável? Descubra os sete países europeus onde é melhor comprar um imóvel em 2023.

Os preços das casas na Europa estão a aumentar todos os anos. Este facto deve-se principalmente à elevada procura e ao nível de vida na região. No entanto, em alguns países europeus, ainda é possível encontrar e comprar uma casa a custos relativamente moderados.

As razões para comprar uma casa na Europa podem ser muitas: sonha com uma bela casa junto ao mar, planeia mudar-se ou reformar-se na UE ou decidiu investir o seu dinheiro de forma rentável. Quer seja um comprador pela primeira vez ou um investidor experiente, estes países oferecem opções atractivas para quem quer investir no mercado imobiliário europeu. Desde cidades costeiras deslumbrantes a zonas rurais pitorescas, os países europeus oferecem uma variedade de oportunidades imobiliárias e de investimento para todos os gostos e orçamentos.

Hoje vamos falar sobre sete países europeus onde é melhor comprar imóveis em 2023.

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Espanha

O clima quente, as belas praias e a cultura rica fazem de Espanha um dos locais mais populares para comprar imóveis. Os preços acessíveis da habitação fazem do país um destino de topo para quem procura uma nova casa ou uma oportunidade de investimento lucrativa.

A pandemia de COVID-19 teve um impacto relativamente limitado no mercado imobiliário espanhol. Muitos analistas prevêem que a procura de bens imobiliários em Espanha continuará a crescer nos próximos anos.

A Espanha é um dos países mais visitados do mundo, atraindo milhões de turistas todos os anos, pelo que a principal vantagem de comprar uma casa no país é a possibilidade de receber rendimentos de aluguer.

O governo espanhol também desenvolveu uma série de medidas para apoiar os investidores: taxas de IVA reduzidas, possibilidade de obter uma autorização de residência ou um golden visa em Espanha para compradores que não sejam cidadãos de países da UE (para tal, é necessário comprar uma casa ou apartamento com um valor superior a 500 000 euros).

Em 2022, um montante recorde de imóveis em Espanha foi comprado por cidadãos polacos.

Portugal

Nos últimos anos, Portugal tornou-se um dos locais mais populares para investimentos imobiliários. O clima ensolarado do país, o litoral deslumbrante e o estilo de vida medido atraem compradores de segundas residências e aposentados para o país.

Portugal tem um imposto reduzido sobre a transmissão de bens imobiliários e um programa Golden Visa que concede autorizações de residência a compradores de países terceiros que invistam em bens imobiliários portugueses.

O preço médio de uma casa em Portugal é de cerca de 1094 USD por m². O custo final depende da localização. Os apartamentos em Lisboa podem custar um ou dois milhões de euros, enquanto os apartamentos na Madeira custam cerca de 200.000 euros. Ao mesmo tempo, as casas na ilha da Madeira custam em média 750.000 euros.

Além disso, como residente estrangeiro em Portugal, beneficia de uma isenção fiscal de dez anos. Isto garante que não está a desperdiçar o seu dinheiro em taxas e impostos ocultos associados à compra de imóveis.

28,2% do volume total de vendas a não-residentes de imóveis em Portugal é representado por cidadãos franceses. Seguem-se no top 5 os britânicos, suíços, alemães e brasileiros.

França

Outro destino popular para investimentos imobiliários na Europa é a França. O país tem uma história rica, cultura e uma gastronomia muito saborosa. O mercado imobiliário francês tem-se mantido relativamente estável ao longo dos anos. Na maioria das regiões, a procura excede a oferta.

A principal vantagem de investir no sector imobiliário francês é o potencial de valorização do capital, especialmente nos destinos turísticos mais populares do país, como Paris, Provença e a Riviera Francesa. Além disso, o governo francês introduziu várias medidas para apoiar os compradores de imóveis, tais como a redução dos impostos de transferência de propriedade e taxas de juro baixas.

O sector imobiliário francês é o mais popular entre os cidadãos europeus. Os britânicos representam cerca de 45% das compras e os belgas cerca de 20%.

O processo de aquisição de bens imóveis na UE não é difícil, mas requer a ajuda de especialistas. Um advogado altamente qualificado dir-lhe-á como encontrar uma casa, quais os documentos a preparar e quais as vantagens que um investidor pode esperar num novo país.

Itália

A Itália é um ótimo local para férias ou residência permanente. O país introduziu recentemente o visto de nómada digital, que permite aos estrangeiros viver no país durante um período de tempo prolongado. Esta pode ser uma excelente oportunidade para comprar uma nova casa e desfrutar do clima mediterrânico em Itália.

O melhor local para comprar uma casa de férias em Itália é a ilha da Sardenha, com um preço médio de 750 000 euros. Ao mesmo tempo, o preço médio por metro quadrado em Itália varia entre 1.900 e 2.000 euros.

A Itália tem uma cultura rica, natureza e uma gastronomia muito saborosa.

Uma das vantagens de investir em propriedades italianas é o potencial rendimento do aluguer, especialmente em destinos turísticos populares como Roma, Florença e Veneza. Para além disso, o país também introduziu medidas de apoio aos compradores de imóveis - reduzindo os impostos sobre a transmissão de imóveis e concedendo autorizações de residência a compradores não comunitários.

De acordo com as sondagens, a maior procura de bens imobiliários italianos verifica-se entre os cidadãos do Reino Unido e dos Estados Unidos.

Polónia

Os cidadãos da UE podem comprar casa na Polónia sem autorização, enquanto os cidadãos do resto do mundo necessitam de uma autorização do Ministério do Interior polaco.

O preço médio de uma casa na Polónia é de cerca de 2 500 euros por m². Um apartamento de um quarto em Varsóvia pode custar cerca de 75.000 euros, e um apartamento de dois quartos - 140.000 euros.

Cracóvia é a melhor cidade da Polónia para viver e comprar casa. Com uma vida agitada, belas ruas calcetadas e muitos edifícios históricos, esta cidade tem algo para todos.

É bastante rentável comprar um apartamento aqui, porque a procura de imóveis é elevada.

Os cidadãos dos países da Europa de Leste - República Checa, Eslováquia e Ucrânia - estão a tornar-se cada vez mais compradores de imóveis na Polónia.

Sérvia

Os estrangeiros podem comprar uma casa na Sérvia sem autorizações adicionais. Além disso, depois de comprarem um imóvel, podem obter uma autorização de residência. No entanto, a facilidade do processo de obtenção da autorização depende da nacionalidade do investidor.

O preço médio por m² na Sérvia é de 1.900 euros. Em Belgrado, os preços são os mais elevados, rondando os 2.500 euros por metro quadrado.

Belgrado é o melhor sítio para viver na Sérvia. Zemun também pode ser uma boa opção devido às suas infra-estruturas únicas.

Entre os estrangeiros, a maior percentagem de imóveis na Sérvia é comprada por cidadãos da Rússia.

Chipre

Os estrangeiros podem comprar casa em Chipre se não tiverem registo criminal. No entanto, os cidadãos de países terceiros só podem comprar um apartamento ou uma casa. É possível comprar mais propriedades depois de obter a cidadania deste país.

Uma casa em Limassol custa 165 000 euros, um apartamento 95 000 euros e uma vivenda cerca de 250 000 euros. Por outro lado, em Pafos, uma casa custa 145 000 euros, um apartamento 75 000 euros e uma vivenda 290 000 euros.

Os proprietários de imóveis na ilha são, na sua maioria, cidadãos da Rússia, Grã-Bretanha e Israel.

A Europa oferece muitas oportunidades interessantes para o investimento imobiliário em 2023. Quer esteja à procura de uma segunda casa, de uma propriedade de reforma ou de uma oportunidade de investimento, todos podem encontrar a casa perfeita na Europa.

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